Impasse

AUTORES: Diogo Bento, João Pedro Vale, Nuno Alexandre Ferreira
UMA EDIÇÃO: Teatro Praga / Sistema Solar (2020)

BROCHADO: 202 páginas
LÍNGUAS: English/Portuguese, português/inglês
ISBN13: 978-9-899-00665-2

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RÉSUMÉ

The three texts presented in this book were premiered in Portugal during the public action Impasse, organised by Pedro Gomes and João Pedro Vale & Nuno Alexandre. The performances that Diego Bento and the duo of artists activated in their studio depart from an encounter/disencounter between the three, during the first demonstrations in Paris of the Yellow Vests, in 2018. Although in the genesis of the performance there was not necessarily the intention of publishing their materials, it seems fundamental to share them in a bilingual edition (PT/EN). Sometimes there is no other option but to leave the impasse of the infinitely postponable waiting situation.

 

Os três textos apresentados neste livro, dois deles estreados em Portugal durante a ação pública Impasse, dialogam, de modos diferentes, com a performance Aqueles que só fazem meia revolução apenas cavam a sua sepultura, de João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira (JPV+NAF), mais tarde apresentado no Centre Pompidou no dia 5 de junho de 2019 com o título Those who make the Revolution halfway only dig their own graves, no âmbito do Festival MOVE 2019. Organizada pela dupla de artistas no seu atelier, a 9 de fevereiro de 2019, a ação Impasse contou também com a participação dxs artistas Vasco Araújo, Teatro Cão Solteiro, André e. Teodósio, Diogo Bento e Tiago Alexandre, e das curadoras Ana Cristina Cachola e Marta Espiridião, tendo como mote a denúncia da realidade do bairro João Nascimento Costa onde se situa o atelier dos artistas, um bairro social estigmatizado, precarizado e carenciado, abandonado à sua sorte e sofrendo, por default, da migração e guetização dxs excedentes, de uma política de higienização em torno do consumo de drogas e da especulação imobiliária que assola a cidade.
Os textos que aqui se publicam ativam algumas destas questões, partindo de um encontro/desencontro entre os três artistas, durante as primeiras manifestações em Paris dos Coletes Amarelos, em 2018.[…] Os tempos e os temas aqui convivem todos num drama partilhado.
Ainda que na génese da performance não tenha havido necessariamente a intenção de publicação dos seus materiais, pareceu-nos fundamental ultrapassar qualquer determinismo conservador e partilhar estes textos.